09.12.2020 - O Dia Mundial de Luta Contra a Aids, celebrado no dia 1º de dezembro, dá início em todo território nacional à campanha "Dezembro Vermelho", que tem como objetivo chamar a atenção para as medidas de prevenção ao HIV/Aids e outras infecções sexualmente transmissíveis. Mais do que isso, a data instituída em 1988 pela Organização Mundial da Saúde (OMS) busca divulgar mensagens de esperança, solidariedade e incentivar novos compromissos com essa luta.
Este ano, a campanha do Ministério da Saúde reforça a importância da testagem e lembra que, se o exame der positivo, há tratamento. A Aids não tem cura, mas com tratamento adequado, o vírus se torna indetectável, e a pessoa pode não desenvolver a doença.
A campanha faz parte da Política Nacional de DST/Aids, que, por meio de seus princípios e suas diretrizes, propõe ações integrais de prevenção e de assistência, proteção e promoção dos direitos humanos das pessoas que vivem com HIV/Aids.
Niterói, em consonância com essa política, disponibiliza às pessoas portadoras de HIV/Aids acesso a assistência e tratamento nas unidades da rede municipal de Saúde, onde são oferecidos cuidados de primeiro acolhimento e ações de prevenção, promoção, diagnóstico e assistência, incluindo a dispensação de medicamentos antirretrovirais. As unidades de saúde da Atenção Primária, incluindo os módulos de Médico de Família, oferecem o teste rápido para detectar o HIV de forma gratuita. Por isso, não adie esse cuidado: procure a unidade de saúde o quanto antes e faça o exame.
De acordo com o secretário municipal de Saúde, Rodrigo Oliveira, além dos cuidados clínicos oferecidos na rede de saúde do município, o trabalho preventivo é fundamental para que não ocorra a evolução do vírus em nosso território.
“Niterói oferece atividades de promoção e prevenção da saúde, medicamentos, material educativo, além de oferta e distribuição de preservativos masculinos e femininos e gel lubrificante. A secretaria também promove, por meio de campanhas, a garantia de direitos humanos e a qualidade de vida em geral para as pessoas portadoras de HIV/Aids”, destaca o secretário.